Luz - terapia

O lighting designer Fernando Prado é um apaixonado pela luz e rapidamente consegue fazer com que qualquer pessoa também caia de amores pela arquitetura da iiluminação, que pode trazer tantos sentimentos e sensações à tona.

O atual diretor da Lumini acaba de lançar uma luminária em homenagem à semana da arte moderna de 1922 e concedeu à revista Bons Fluidos uma entrevista bem gostosa, que reproduziremos em trechos aqui.



Ao ser questionado como obter bem-estar através da iluminação, Fernando diz que para relaxar e desetressar, gosta de usar nos ambientes de convivência e na cozinha lâmpadas incandescentes ou alógenas, que são alaranjadas e lembram as cores do pôr-do-sol. No banheiro, o ideal é usar uma mistura de fonte alógena e fluorescente.

O abajur é uma fonte de luz que desperta uma memória ancestral, traz segurança: pela tonalidade alaranjada emitida pela lâmpada incandescente e a cúpula, que auxilia na difusão, dá pra imaginar uma caverna com uma fogueira cesa.

Um dos erros mais comuns é usar sem parcimômia a lâmpada dicróica. Ela é muito útil para ser uitilizada de forma pontual, para destacar um quadro, um objeto... Essas lâmpadas são muitos claras e não deixam a gente relaxar direito, o que acaba por fazer um ambiente desconfortável e sem aconchego. Para as área de convívio, Fernando sugere lâmpadas incandescentes os led, que é menos prejudicial ao meio ambiente por não ter mercúrio, não emitir raios ultravioleta e ter uma vida útil infinitamente maior que os outros tipos.

Se você já teve uma expriência com algum designer ou arquiteto da luz, sabe que o que ele está falando não é bobagem. E sei que vai considerar essas dicas para deixar sua casa ainda mais convidativa.